A qualidade da malha viária do Paraná foi uma das que mais avançou no último ano, graças ao empenho do Governo Federal em retomar os investimentos no setor. Atualmente, 3,1 mil quilômetros de vias federais que cortam o território paranaense estão em boas condições, de acordo com o índice de condição da malha rodoviária (ICM), medido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em dezembro de 2023. No mesmo período de 2022, a extensão das rodovias consideradas boas era quase duas vezes menor: 1,6 mil quilômetros de extensão.
O ICM bom chegou a 78,4%, dado que representa um salto de 35 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2022, quando somente 43% das rodovias federais do estado estavam em boas condições. O aumento percentual de um ano para o outro também é um dos maiores entre todas as unidades da Federação, 83%.
Para 2024, o Ministério dos Transportes tem como meta reduzir os índices de rodovias consideradas ruins/péssimas e fortalecer ainda mais a infraestrutura de transportes do estado. “Queremos alcançar 80% das rodovias em boas condições em todo o país. Já atingimos um ponto de inflexão importante neste primeiro ano, ao assumirmos o governo cheio de contratos de manutenção paradas. Agora é o momento de avançar e garantir que os brasileiros tenham mais segurança viária para trafegar e mais celeridade no escoamento da produção”, afirmou o ministro dos Transportes, Renan Filho.
Concessões – As condições das rodovias que cortam o Paraná terão a qualidade ainda mais elevada com o início da concessão dos lotes 1 e 2 dos sistemas rodoviários leiloados em 2023 e formalizadas em janeiro. Pelos próximos 30 anos, os 19 trechos de estradas federais e estaduais – que totalizam mais de mil quilômetros e abrangem mais de 40 municípios – receberão intervenções que impactarão diretamente a economia regional, com mais segurança e facilidade para o escoamento da produção, geração de emprego e renda.
No total, estão previstos R＄ 30,4 bilhões – somados investimentos e serviços operacionais – que serão transformados em obras estruturantes como duplicações e implantação de terceiras faixas, além de tecnologias para maior segurança viária. Os leilões foram os primeiros do Novo PAC, que inclui mais dois lotes de rodovias paranaenses previstos para serem concedidos ainda neste ano.
Região Sul – Em dezembro de 2022, 46% das rodovias federais da Região Sul eram consideradas boas, o que representa pouco mais de 5 mil quilômetros de estradas, somados os três estados da região. Um ano após o início da atual gestão do Executivo Federal, o índice total passou para 71%, ou mais de 7,4 mil quilômetros de malha boa, enquanto as estradas consideradas ruins ou péssimas passaram a menos de mil quilômetros — de 22,5% para 9,3% do total.
